Princípios da campanha a reitor: Impessoalidade, Regulamentação, Transparência e Descentralização.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Proposta de Gestão – Candidatura a Reitor – 2013-16

Um Novo Modelo de Gestão para a UNIFEI (resumo da plataforma)
I. Princípios
Regulamentação: atualizar e criar normas e regras para o funcionamento do campus de Itabira, das Unidades Acadêmicas que ainda não tem seus regimentos definidos, assim como a própria Reitoria e Pró-reitorias e quaisquer outros órgãos que ainda não as tenham. Não é possível administrar com qualidade sem regras!
Descentralização: A Reitoria deve se ater ao estratégico e permitir, com orçamento descentralizado, que os demais órgãos, em especial as unidades acadêmicas, atuem operacionalmente.
Transparência: Assembleias gravadas e atas atualizadas, assim como editais e convênios disponibilizados. O que não se divulga dá margem à interpretação de que correto não está!
Impessoalidade: Respeito por parte dos dirigentes às competências e especialidades dos demais colaboradores da instituição, os quais devem ter liberdade de se expressarem sem o risco de serem mal interpretados!
II. Respeito às Regras, Hierarquia e Ética
Sob hipótese alguma a Reitoria interferirá no funcionamento do Conselho de Curadores e se manterá distante da atuação de órgãos como a Ouvidoria e a Comissão de Ética, assim como atuará em respeito hierárquico ao Conselho Universitário, não trazendo para si atribuições exclusivas do nosso conselho maior.
III. Representação e Decisões Compartilhadas
As composições dos conselhos deverão ser revistas de tal forma a dar melhor representatividade aos vários extratos da carreira docente, aos STAEs e alunos assim como, em especial, ao campus de Itabira. Sob hipótese alguma decisões que afetam nossos alunos, como a mobilidade estudantil e as bolsas de assistência estudantil, serão tomadas sem regras claras e sem respaldo de comissões específicas.
IV. Fundações de Apoio
Os estatutos das nossas fundações de apoio devem ser revistos, em especial evitando-se que o executivo da universidade ocupe posição de comando nas mesmas. Membros da nossa comunidade, como nossos ex-alunos, deverão fazer parte do corpo dirigente e dos conselhos das nossas fundações. Propõe-se que a FTS seja o braço da extensão cultural da UNIFEI, percebendo, em consequência, recursos para sua sobrevivência, manutenção do museu e recuperação do acervo e do patrimônio. Várias atividades da atual Pró-reitoria de extensão passarão a ser executadas nas fundações. Será evitada a internalização desnecessária de recursos na instituição, sendo mantidos, segundo definições legais, nas próprias fundações. Empreender a criação de uma fundação de apoio em Itabira.
V. Ensino
A Pró-reitoria se manterá como responsável pelas políticas de ensino da universidade respeitando a necessária autonomia das coordenações dos cursos, de acordo com as especificidades de seus cursos. O Portal Acadêmico será reestruturado para melhor atender as demandas dos nossos alunos.
VI. Pesquisa
Pesquisa de qualidade requer boas condições materiais, em equipamentos e instalações, assim como da formação, capacitação e sustentação de grupos. Será proposta ao CONSUNI a criação de uma pró-reitoria específica para a pesquisa, desenvolvimento e inovação, tendo o NITTE sob sua subordinação. Dessa forma toda a pesquisa de graduação e pós-graduação estará afeta a um único setor que também tratará de projetos de P&D.
VII. Extensão
A Pró-reitoria de extensão cuidará das dimensões Empresarial (treinamentos, consultorias, parques tecnológicos), Cultural, Social e Ambiental em íntima colaboração com nossas fundações de apoio.
VIII. Centenário
Caberá à nova gestão, tendo o reitor na linha de frente, o apoio necessário em planejamento e recursos às solenidades do nosso centenário. Parcerias com empresas e prefeituras são vitais para o calendário de atividades do centenário.
IX. Administração
Quando a gestão funciona, o ensino, a pesquisa e a extensão também funcionam! Assim, será sugerida ao Conselho Universitário a criação de uma Pró-reitoria de Gestão de Pessoas de tal forma a garantir real valorização do talento humano e melhoria da qualidade de vida em nossa instituição. Com a retirada do Departamento de Pessoal da esfera da Pró-reitoria de Administração, haverá campo para a inclusão da Secretaria de Planejamento e Qualidade, integrando as atividades de planejamento e controle em um único órgão. 
X. Ações de Gestão
Consonante à ideia de que cabe à reitoria “abrir caminhos”, propiciando facilidades para a geração e circulação do conhecimento produzido e à interação entre as pessoas de tal forma a facilitar a formação de profissionais e grupos atuantes, propõe-se as ações que se seguem.
• Execução de um criterioso diagnóstico da instituição;
• Criterioso planejamento e controle das obras;
• Garantir, junto com os parceiros (Prefeitura de Itabira e Companhia Vale), que o projeto do campus de Itabira possa se consolidar com a qualidade esperada e no menor prazo possível;
• Capacitação de servidores para ocupação de cargos em todos os níveis da administração: 
• Expansão e consolidação da Escola de Negócios;
• Viabilização de unidade acadêmica para a área de educação;
• Internet banda larga em ambos os campi, como uma das iniciativas do novo Centro de Tecnologia da Informação;
• Portal bilíngüe que abrigue as páginas dos docentes e de eventos segundo formatação definida;
• Drenagem do campus de Itajubá e asfaltamento e/ou calçamento de vias;
• Apoio humano e material à Procuradoria;
• Reatar conversações com a CEMIG para que a Usina Luiz Dias possa voltar a atender as necessidades de ensino e pesquisa da UNIFEI;
• Discussão e implementação de soluções para adequar a infraestrutura física (laboratórios, salas de aulas e gabinetes) e o quadro de servidores (docentes e STAEs) às necessidades decorrentes da quantidade anual de ingressantes, tanto em Itajubá quanto em Itabira;
• Apoiar efetivamente a criação e consolidação do Centro Tecnológico de Asas Rotativas e do Centro Tecnológico para Pesquisa e Testes para Equipamentos Elétricos de Alta Tensão;
• Consolidação (estruturação e integração) em Itabira e expansão Regional no entorno de Itajubá; 
• Apoio para efetiva e rápida viabilização do ParCTec junto às forças políticas da sociedade organizada; 
• Criação da editora da UNIFEI para publicação de livros e revistas com corpo editorial ad-hoc. 
XI. A Campanha Eleitoral
Não peço votos. Apenas quero comunicar ideias e princípios. Os votos serão consequência das ideias expressas na plataforma serem consideradas de valor pela comunidade acadêmica. Assim, para que não haja equívocos de cunho eleitoreiro a ocupação de cargos só será tratada se meu nome estiver no topo da lista tríplice. Após o que, independente de quem votou em quem as pessoas poderão participar, sem constrangimentos, dos grupos de trabalhos que serão montados para subsidiar a futura reitoria.
Obrigado a todos e vamos trabalhar pela UNIFEI que é de todos nós!

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qual o papel da Assessoria de Cooperação Institucional?

Caros leitores
O que entendo ser o papel da Assessoria de Cooperação Institucional (ACI) é bem diferente do que vejo em nossa instituição.
A ACI é um instrumento importante para a inserção internacional da nossa instituição. Um dos quesitos de avaliação de universidades de classe mundial segundo a QS. Mas o papel da ACI é de assessorar e não de atuar de forma executiva. Explico. O executivo somos  nós mesmos, cada um em sua especialidade, aqueles que, pelo seu conhecimento e interesse, podem atuar como nossos embaixadores no contato com seus pares de outras instituições e trazer resultados de intercâmbio para o ensino e a pesquisa. Isso é um exemplo concreto de descentralização.
Para vocês terem ideia desse conceito na prática, quando estive no inicio do ano na Alemanha fazendo uma visita técnica à vários laboratórios do Instituto Fraunhofer na área de Eficientização Energética acabei me deparando com especialistas de outras áreas de conhecimento... Esse foi o momento em que imaginei como seria positivo se visitas técnicas como essa, promovidas pela ACI, incluíssem especialistas de variadas áreas que pudessem dialogar com seus pares estrangeiros... 
Então, as bolsas estudantis embora sejam, de fato, um importante resultado da ação da ACI, não devem ser vistas como o único produto da ACI, mas uma consequência de relacionamentos mais amplos de tal forma a produzir duradouras e consistentes parcerias. Aliás, todas as universidades nas quais temos alunos em programas internacionais de mobilidade, tais como o CSF e o Braftec, deveriam ser  nossas efetivas parceiras. Dessa forma, cada profissional da nossa instituição poderá promover relacionamentos que também tragam oportunidades aos nossos discentes, além daquelas que são objeto especifico da atuação de cada um. O assessor nesse contexto é um facilitador, alguém que auxilia na busca por contatos e que contribui para parcerias em todos os nossos campos de atuação.
Ainda em relação as bolsas, nunca é de menos afirmar, os processos de seleção, registro e acompanhamento deverão ser conduzidos mediante critérios claros e decididos por uma comissão que tenha um representante discente em sua composição.
Outra questão relevante são os investimentos da instituição, tais como as diárias. Atualmente, muito do gasto em diárias tem sido concentrado na ACI,  o que é algo que deve ser reavaliado, dado o fato de que mutos de nós têm dificuldade até para transitarem entre os campi.
É assim que vejo como a atuação da Assessoria de Cooperação Institucional deveria ser. Um setor que contribui para que possamos atuar internacionalmente, que contribui para que oportunidades de relacionamentos em variadas áreas possam ser trazidas e que promova a soma e não a subtração, onde não ocorra a discórdia, controvérsia ou polêmica. 
Vamos torcer para que esse modelo de Cooperação Institucional seja a tônica da próxima administração da nossa UNIFEI.