Princípios da campanha a reitor: Impessoalidade, Regulamentação, Transparência e Descentralização.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qual o papel da Assessoria de Cooperação Institucional?

Caros leitores
O que entendo ser o papel da Assessoria de Cooperação Institucional (ACI) é bem diferente do que vejo em nossa instituição.
A ACI é um instrumento importante para a inserção internacional da nossa instituição. Um dos quesitos de avaliação de universidades de classe mundial segundo a QS. Mas o papel da ACI é de assessorar e não de atuar de forma executiva. Explico. O executivo somos  nós mesmos, cada um em sua especialidade, aqueles que, pelo seu conhecimento e interesse, podem atuar como nossos embaixadores no contato com seus pares de outras instituições e trazer resultados de intercâmbio para o ensino e a pesquisa. Isso é um exemplo concreto de descentralização.
Para vocês terem ideia desse conceito na prática, quando estive no inicio do ano na Alemanha fazendo uma visita técnica à vários laboratórios do Instituto Fraunhofer na área de Eficientização Energética acabei me deparando com especialistas de outras áreas de conhecimento... Esse foi o momento em que imaginei como seria positivo se visitas técnicas como essa, promovidas pela ACI, incluíssem especialistas de variadas áreas que pudessem dialogar com seus pares estrangeiros... 
Então, as bolsas estudantis embora sejam, de fato, um importante resultado da ação da ACI, não devem ser vistas como o único produto da ACI, mas uma consequência de relacionamentos mais amplos de tal forma a produzir duradouras e consistentes parcerias. Aliás, todas as universidades nas quais temos alunos em programas internacionais de mobilidade, tais como o CSF e o Braftec, deveriam ser  nossas efetivas parceiras. Dessa forma, cada profissional da nossa instituição poderá promover relacionamentos que também tragam oportunidades aos nossos discentes, além daquelas que são objeto especifico da atuação de cada um. O assessor nesse contexto é um facilitador, alguém que auxilia na busca por contatos e que contribui para parcerias em todos os nossos campos de atuação.
Ainda em relação as bolsas, nunca é de menos afirmar, os processos de seleção, registro e acompanhamento deverão ser conduzidos mediante critérios claros e decididos por uma comissão que tenha um representante discente em sua composição.
Outra questão relevante são os investimentos da instituição, tais como as diárias. Atualmente, muito do gasto em diárias tem sido concentrado na ACI,  o que é algo que deve ser reavaliado, dado o fato de que mutos de nós têm dificuldade até para transitarem entre os campi.
É assim que vejo como a atuação da Assessoria de Cooperação Institucional deveria ser. Um setor que contribui para que possamos atuar internacionalmente, que contribui para que oportunidades de relacionamentos em variadas áreas possam ser trazidas e que promova a soma e não a subtração, onde não ocorra a discórdia, controvérsia ou polêmica. 
Vamos torcer para que esse modelo de Cooperação Institucional seja a tônica da próxima administração da nossa UNIFEI.

Um comentário:

Anônimo disse...

Perfeito!

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